quinta-feira, 10 de março de 2011

Convidado David Michael de Melo Rodrigues

O CAMINHO ESTREITO



Rostos estranhos, cansados já viram antes a esperança atrás do arco-íris.

Caminhando, continue a caminhar e entenda o seu caminho quando chegar.

Jazem rostos estreitos de escuridão

Cansados talvez pela persuasão.

Cansados de ouvir a esperança chamá-los para mais uma união, entre homem-céu, céu –homem como sol ouro sem trevas, sem nuvens cinzas, sem tristeza e sem escuridão. Carregam pelo obvio estes rostos estranhos e cansados.

Soldados maquinistas, jovens rostos estranhos continuem a vagar por esses caminhos e entenda a chegada.

Pensamentos dissonantes a cada passo

Pensamento altruísta que eleva á esperança.

Eram tempos aonde os amores era vida presente em todas as manhãs.

Pássaros cantavam e voavam.

Cisnes dormiam sob seu travesseiro de penas.

Rostos estranhos

Rostos jazem cansados já viram a esperança.

A caminhada ainda continua e quando chegar entenderá sua chegada.

Se compensares o amor vivo de todas as manhãs.

Se compensares cansar caminhando atrás da esperança e se tornar um estranho quando voltar de lá.

Rostos estranhos

Rostos vazios

Rostos sem esperanças

Esperança de ver mais uma vez a esperança.

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POEMA PÓSTUMO
A morte é um poderoso vento
Tudo dissolve quando ele leva
A morte tem um grito que ninguém consegue descrever.
O mundo está de ouvidos fechados
Os lábios atentos a um canto mais profundo.
A morte é o dono do universo
O homem pode chegar ao centro do mar
Caminhar por planetas, descobrir novas criaturas... Mas...
Sobre a morte que chegou de tarde
Sofre sem saber de que morte também é arte.

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