sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Janelas da vida

Quando as janelas se abriram,
Um sopro de vento minuano invadiu o quarto, derrubando porta retratos e espalhando a poeira por todo o ambiente. Mas energias que entraram, pude sentir que algumas eram boas, e outras nem tanto. Fiquei por alguns minutos pensando o quanto aquele vento poderia trazer mudanças para minha vida de uma maneira incomum.
Quando as janelas se abriram,
Um espirro fez parte da tarde daquele menina sorridente que brincava com suas bonecas sentada ao lado da janela, naquele tempo, ela nem pensava em como seria sua vida no futuro, construía sonhos em cima de brincadeiras de criança, mas nem sabia direito se algum deles iria realizar um dia.
Quando as janelas se abriram,
O sol bateu nas maças do rosto da menina, que já não tem mais corpo de menina e nem idade. Agora é uma moça, que procura realizar alguns dos sonhos da infância, está na fase da adolescência e acredita que algumas coisas nunca vão acontecer para ela, como o amor. Acredita que é muito diferente de suas amigas, e que a vida é muito cruel com ela.
Quando as janelas se abriram,
Um arco-íris brilhou no fundo do céu, e essa menina mulher, passou a acreditar que alguns sonhos jamais se tornarão realidade. Percebeu que algumas brincadeiras de crianças são apenas isso e nada mais. Mas também cresceu, e aprendeu que o que se sonha com o coração, um dia pode ser realizado. O que de fato vale a pena sonhar e realizar vai acontecer.
As janelas da vida abrem e fecham a toda hora. Cada momento temos uma visão do lado de fora. Hoje abri minha janela, e o tempo estava nublado, fiz o sinal da cruz, e agradeci, mesmo que nem tudo esteja como desejo. Agradecer engrandece a alma. Os pássaros a voar e cantar espalham nas janelas o desejo de tentar uma vez mais.

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