segunda-feira, 30 de junho de 2014

convidada Karoline Andrade



Andando pelas ruas escuras



Andando pelas ruas escuras
O lixo vivo colore.
A lua me limpa.
Os carros rosnando, batendo, cantando
Acordam as aranhas sozinhas em cantos mortos.
Saem fogo dos seus olhos, seus pés não param
Em busca de diversão, uma dança mental incontrolável te transforma em fumaça, ou para os sábios, em folhas no vento,
Mas você ainda está ali cheirando pinche
Sonhando com borboletas iluminadas
Rasgando a realidade, virando papel novamente
Por favor voe, não se afogue na poça de agua.
Acorde, está calor e diferente
A terra te persegue, te sustenta , te cria
Não há câmeras, sorria!


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Karoline Andrade


Um comentário:

Caos disse...

Boa!!!!!!!!