terça-feira, 17 de maio de 2016

Soneto Céu da tua mão

Quanto tempo você tem para sair na vida

procurar nos ventos a avent'Cura sina de teu coração
quanto tempo você tem para sorrir teu sol e chorar tua chuva
encontrar no bolso da emoção tuas próprias mãos aladas em voo

se o amarelo das flores trazer o enlevo azul do céu
cada vez mais próximo de ti como o sublime calor apogeu
nada poderá fazer esse límpido amor sobre nós se desfazer
se tudo o que tens é a ti mesmo tua própria lógica do bem

despertas com um beijo dos ventos, vespertina visão que te leva
além do tempo nos olhos do teu próprio destino
a entrelinha composição das nuvens no horizonte do céu da tua mão
que desfilam nuas ao lado do céu e da lua

que solidão dormira nesse momento a tua imaginação
quando estiveres só e tão logo acompanhado em pensamento
assim, como se não tivesses ninguém, mas somente a ti e a deus.

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