sexta-feira, 11 de maio de 2007

Sabão por Barro

De água e sabão
Se compõe a ilusão do dia
E com uma varinha mágica
Sopro diversos mundos.

Hermeticamente redondos
Planam pelo espaço
Os persigo
Criando uma órbita
Em que o centro sou eu

Nos perenes segundos
Da minha onipotência
Projeto maravilhado
Minha cara
Na frágil substância

E se dissolve...

Minha imagem e semelhança
Big-bangueando no alheio
Relembrando que há mais
Que vontades apocalípticas.

7 comentários:

Deveras disse...

Lindo poema e lindas bolinhas de sabão. É Jimenna em essência...

ficanapaz!

Anônimo disse...

bom jogo de palavras em alguns versos!

"big-bangueando"


nossa!!

Rebellis disse...

Muito bom, Jimenna! Gostei do lirismo =)

Fernando Maia Jr. disse...

Muito bonito, moça!

Belas imagens e situações. Concordo plenamente com os comentários acima. Foi muito bom te ler. :-)

- disse...

Que lindo poema, me senti como criança .. Beijins

Eduardo Perrone disse...

...boa
Volta aos pensamentos que nos povoaram, lá naquela infância deixada pelo tempo.
Jogo intrigante entre aqueles, e as certezas da idade adulta.

Anônimo disse...

Sei que ando bem sumida,Mas de vez enquando uma visitinha aos amigos é bom , né?! Tu tá poetizando maravilhosamente bem, moça!