quinta-feira, 28 de junho de 2007
Belezas estranhas
Escrito por
medusa que costura insanidades
Desci a serra com os dentes presos no teu chicote
Aprendi o calafrio das tuas dores em noites de almas geladas
Cavalguei teu pulsar vadio
E tua histeria-
Não me poupaste abriste-me caminhos de pedras em rosas bastardas
Perdemos o rumo, encarceradas
No luto das lacraias
Que segundo Lorca no peito moram
Tira o sorriso amarelo para mim esta noite ó Musa!
Que eu seja esculpida na carcaça imunda
Brincar nos campos do Senhor em meio a grandes tempestades
Tomar mais um gole da tua doentia vaidade
Devorar, sem medo
Tua alma de chumbo e rombos!
Rumo á solidão envenenada
Internada em uma delicadeza fóbica e mal explicada.
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10 comentários:
Muito fera. De fluxo. Gosto de escritos assim.
hehehe, quase nada entendo da rita, mas adoro as imagens que ela cria.
Belo poema. Comunicou-me frieza, mas é muito forte.
Minha musa tá ficando expert nessas construções maravilhosamente tétricas. Eu amo teu estilo. Beijos
putz, muito bom Rita! cada vez melhor
:D
parabéns!
bjss
é... a Rita consegue intrigar quem a lê de um jeito, q a gente se sente perdido dentro de um caleidoscópio de imagens, tentando montá-las como se fossem peças de quebra-cabeça. e eu gosto de quebra-cabeças!
Bem interessante este projeto. Sucesso para os escritores do blog!
"Internada em uma delicadeza fóbica e mal explicada"
Ah, Rita! Como é bom mergulhar nos teus versos e sair das suas profundezas banhado em sangue!
Beijão, minha menina ;-)
Rita, já te disse, quando crescer eu quero ser como você! Queria resgatar aquela Larissa que encontro quando te leio...
Beijo grande!
Muito lindo Rita.
vc é fera!!!
bj
Mj
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