Voltei à realidade e dei a resposta que todos esperavam.
-NÃO.
O padre confuso perguntou novamente:
-Maria Luiza: aceita Paulo Roberto, como seu legítimo esposo, para amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe?
-NÃO.
Virei as costas e fugi em disparada.
Virei as costas e fugi em disparada.
.
Me
.
obs.: Não existe dia sem sol, noite sem lua, chuva sem cheiro de terra molhada, sorriso sem alegria, poeta sem poesia, Bar sem bebuns, e entre tantos, um que sobressaia pelo talento: Anderson H.
"Poeta neto do Vale das Violas, no cariri cearense, e filho da São Paulo da garoa e do concretismo."
"Poeta neto do Vale das Violas, no cariri cearense, e filho da São Paulo da garoa e do concretismo."
Não deixe de espiar aí embaixo o lançamento de TORMENTA, de nosso menino com cheiro de Nordeste. Eu li e fiquei apaixonada.
.
Me Morte
7 comentários:
Premonição?
Hehehe, se todas as noivas tivessem essa visão do inferno, o pessoal do cerimonial e buffet ia morrer de fome,rs
Maneiro...
ficanapaz, Mascaruda!
Muito bom ME !
Mas uma coisa ficou obscura:
Nessa parte, à narradora comeca em terceeira pessoa e dá um salto para primeira pessoa, olha :
"O marido comia como um porco".
( aquí, à narradora não é à personagem reclamante )
Fazia ruídos com a boca, o som da mastigação era nojento.
À noite roncava atrapalhando meu sono
( "atrapalhando meu sono" aqui ocorre o salto para primeira pessoa)
É assim mesmo ou foi um equívoco ?
desculpe essa minha cabeca questionadora, é mais falta do que fazer !
rssssss
fora isso, tá tudo perfeito !
eu conheci o avô deste conto. agora, já lapidado, tá fera.
a história contada de trás para frente tá ótima.
Legal. E tem gente que caga a regra de que um conto tem que ter uma narrativa linear.
Rememorar fatos no altar é um bom recurso para se contar histórias. Dr. Jekyll inclusive tem um conto em que se utiliza desta idéia chamado, Bodas de Outono.
Pelo menos ela chegou ao altar para decidir!! Viveu o noivado, o namoro...bem melhor que aquelas que têm crise de pânico só de pensar em dividir a mesma saliva.rsrs. O bicho homem é muito e pouco previsível.
òtimo texto, vou voltar sempre para dar pitacos!!!
Muito bom, Me. A cada dia que passa reafirmo, o que já escrevi tantas vezes, que prefiro você proseando a poetando. Muito bom.
...rs
Entendí a narrativa como uma aliteração temporal rapidíssima, onde a personagem dispunha de pouco tempo para decidir-se... Como, aliás, ocorre na vida da gente todo dia.
O "pré-pânico" foi o mote da estória, que, em sí contém elementos humanos bem destacados...Medo,racionalização e atitude ; que somados justificam o simples ato de respirar...
Beleza menina!
Postar um comentário