A boca é íntima
A mão é pública
Pêlo púbico
Sexo privado.
Beijo é devasso
O aperto tímido
Rente a pele
Dois corpos nus.
A boca é pública
A mão vacila
Pêlo rente
Sexo cruzado.
O beijo é cru
E a língua nua
Pele viva
Três corpos quentes.
_Há quem aguente
Beijos de línguas
Enquanto gozam
Públicos despudores
.
Leonardo-Spoke
9 comentários:
É o mais libidinoso e belo que já vi do Spoke. O meu preferido. Nem preciso dizer, perfeito! Boa estreia.
Estamos acostumados a esperar coisa boa do Leonardo. Essa é das melhores
Boa estréia, Spoke! Sensual.
Aprecio seu estilo irreverente de escrever.
bj
Leobardo Spoke [Sapoke...pra manter o erro de digitação], esse é um dos teus poemas mais bem escritos. É uma amostra de que "língua" e "linguagens" podem escrever/dizer "gozos". Tu sabe fazer isso. Bom ler tu, meu camarada. Parabéns.
Léo
Esse poema está a altura de Mr. Spoke, Fantásco!!
perfeito, ritmo, vocábulos que se encaixam com precisão...
lindo!
parabéns
MJ
Faz tempo que você não erra a mão. Não ia ser justo na estréia. rsrsrs Parabéns, amigón.
já conhecia e continuo gostando. bem vindo!
Bem meu querido, acompanho seu crescimento, e acho lindo ver como um poeta desabrocha, tal lotus na podridão. "a boca é íntima/ a mão pública"
Estou muito atenta A sua subida, seu aprendizado e ler-te assim, interessante e competente me anima.
Belo poema.
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