sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Viagem / Dinâmica






Sonhos do homem que voou
Para além das fronteiras do tempo,
Para além de todas as manhãs.
Pode ver estrelas, poeiras estelares,
Anéis de asteróides, quazares, cometas,
Além de poder navegar pelo espaço.
Apenas não pode ver e ouvir os pássaros
E outros animais, os vales, as montanhas,
As árvores e os riachos.
Também não pode ver e ouvir o mar,
E nem os sonhos de um planeta que deixou para traz.


Meus sonhos, meus versos, universo.
Meu mundo, meu tudo. Eu sou.
A busca com o mar, fertilizando a terra,
Me alimentando o desejo de voar.
Na busca da vida, faço parte do fraco e do forte.
Tenho sorte de estar neste lugar.
Terra, planeta da vida, solto no espaço.
Meu Ser, meu corpo, meu êxtase, meu traço.



Ilustração: foto da NASA.

4 comentários:

MPadilha disse...

Acho que mais que viagem interplanetária, teu poema me levou ao mato. Poder entrar nele e ficar ali, fugindo do mundo, so com o som da natureza. ´No fundo é o desejo de todos nos em algum momento da vida.Gostei.Bom poema.

Moniquinha disse...

Puxa, acabei de descobrir este espaço...não sou fã de "botecos",mas esse aqui já está no meu caminho...é parada obrigatória a partir de agora. Parabéns aos escrevinhadores!

Anônimo disse...

Muito bacana, Me, fico feliz. Valeu!

Grata, Moniquinha. Que ótimo que este espaço já está no seu caminho. Seja sempre bem vinda.

Bjks! Até!

Anônimo disse...

Sempre que posso, leio seus textos. Esse, por sinal está muito bom!Sucesso!