domingo, 21 de outubro de 2007

Assim, Assim




Assim, assim,
Eu vi o tempo passando por mim.
Pedras de cristais,
Gotas, temporais,
Abismos e montanhas. Mas,
Penso no que forma o tempo.
Penso que sem mim, que sentido lhe restaria?
Levo comigo o tempo
E todas as passagens que me permiti.
Sonho apenas com as lembranças,
Penso tê-las guardadas em mim.
Vim para esta "terra" resgatar as heranças,
E as grandezas de tudo o que eu vivi.
Se sinto uma montanha, nela me transformei.
Hoje sei que sou estrela, sou tempo e eternidade,
E tudo o que jamais sonhei.

5 comentários:

Anônimo disse...

Que poema bonito!
Parabéns, Angela!
Escreves muito bem!

Anônimo disse...

Que poema bonito!
Parabéns, Angela!
Escreves muito bem!

Anônimo disse...

"...Ser tudo que jamais sonhei"que belo!acredito ser este a intenção de todos os que ousam defrontar-se com a liberdade,com o ensejo do imaginário,é a ousadia do artísta,o espírito da poesia !A contribuição do tempo imprime-nos a marca do despertar,mas,se há o despertar é porque o sonho(ou pesadelo,rs)se apropriou de nós e num dado instante seremos nós o sonho.
Parabéns!
Tullio Stefano.

Ricardo Cambraia disse...

parabéns. lindo poema . perfeito

Anônimo disse...

Muito Grata, Urbanóide Iluminado, Tullio Stefano e Ricardo Cambraia por compartilharem suas impressões.
Fico feliz q tenham apreciado o poema.
Abraços!!