quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Labirinto

Quarenta e seis olhos sob a lanterna.
Vinte e três pessoas contemplando a noite eterna.
Prisioneiros do seu medo, ajoelhados na capela,
Velando mortos vivos, seus próprios corpos.
Sombrios ventos, tempestivas vozes,
Pensamentos velozes, intragável tempo.
Ritmo de assombro no compasso dos passos
Entre labirintos esparsos de horas vazias...
Sob o signo dos que choram sem esperanças pela aurora,
Suas sombras são espectros das cicatrizes do dia.

2 comentários:

[barba] Uonderias disse...

o ritmo cresce com a leitura...
gostei mesmo!

Anônimo disse...

Valeu, Barba.
Abs
Angela