É que eu não existia, era o que todos diziam. Mas se assim fosse, então pra quê?
Houve várias vezes em que, perguntado ou respondido, nada daí frutificou. É a verve, me cantava o grilo, é a verve.
Assim foi que, sobrenaturalmente lúcido, estanquei. Afinal de contas, sangrar é démodé. Alguém dá a mínima para o sangue derramado de mais este boi?
Os afazeres se acumulam enquanto as veias abertas da América Latina clamam por mais algafan. Antigos assuntos para antigos vampiros, que já não dizem ou conquistam o respeito de mais ninguém.
Paulo Eduardo de Freitas Maciel de Souza y Gonçalves
3 comentários:
ferpeito...
trouxe pra denunciação, 'bois'.
fera!
Muito bom, texto arte, texto literatura, texto texto.
Tive a sensação de apreciar um quadro de Dalí, porque a estética é surreal. Mas no que pude compreender, compreendi Picasso, poque as idéias são cubistas, são muitas, são todos os lados visto ao mesmo tempo.
Houve pergunta e houve resposta. Espero que algo daí frutifique.
Punk... Realmente, sangrar é demodé, mesmo no século XXI.
ficanapaz
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