Sei-os.
Sei de quem deles se alimentaría,
Seí também o que eu mesmo fazia
E nem tinha fome
Para aliviar meus pecados.
Deles me lembro:
Lado-a-lado,
Cheios.
Eu adorava lambê-los
Para sentir aquele teu frêmito...
Cada um – por sí só – aflito
Pela súbita mudança de ares,
Minha pulsação pulsando aos milhares
E cada segundo
Sabendo-os
Mais longe
De
Mim.
Um comentário:
Taí um poema emotivamente natural, sem o silicone de palavras mal colocadas apenas para impressionar.
Tudo no seu devido lugar, como um seio durinho.
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