terça-feira, 19 de agosto de 2008

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Todos os meus sentidos poderiam chorar
ondas de alegria se tu viesses como quem quer amar
e sem mácula de amores perdidos criasses em meu corpo novo começo.
Eu entenderia a plenitude das coisas, viveria em eterna harmonia
e por segundos inventaria o clímax de mil motivos.


Talvez me transformasse em água, azul mais puro em teu peito,
perfeita fêmea a desdobrar segredos antes só sonhados,
cálida dama a gemer do paraíso a verdade do sim, doma-me.
Consuma meus seios, minha carne necessita-te amante e mais,
senhor de tudo o que quero no fervor dos teus lábios sacanas.


E embora sobrasse em mim a menina que tu conheces,
eu teria sorrisos que verias feito estrelas em cada ato teu.
Concha de amanheceres multicoloridos no delírio dos prazeres,
único fim para margaridas nos olhos se tu viesses
canteiro para todos os meus desvarios.




Eliane Alcântara.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Eliane passei por aqui p ver teu poema e me deliciar com sua poesia, demora muito a sair esse teu ultimo livro, vai ser mais um sucesso! bjs

Anônimo disse...

Olá Eliane passei por aqui p ver teu poema e me deliciar com sua poesia, demora muito a sair esse teu ultimo livro, vai ser mais um sucesso! bjs