domingo, 16 de novembro de 2008

Panorama


No tempo que assistia o mundo
dependurada nos pés de ameixa

Eu rodopiava canções bonitas em companhia do meu amado e saboreava maças do amor nas festas juninas e tinha um estoque de bilhetes apaixonados...

Contudo,
o tempo nada deixa

Onde estão as paisagens
que eu ria do arvoredo?

Pra ser só, me sobrou coragem
desisti do uso do amor placebo

3 comentários:

Deveras disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Deveras disse...

De uma beleza melancólica no final, o poema traz a idéia do reconforto mesmo para quem não tem com quem se reconfortar.

ficanapaz, Barbie.

Deveras disse...

De uma beleza melancólica no final, o poema traz a idéia do reconforto mesmo para quem não tem com quem se reconfortar.

ficanapaz, Barbie.