terça-feira, 13 de janeiro de 2009

PAIXÃO VULCÃO

Para: O amor
Ao som de Belchior




As vezes penso que o amor deixou de existe, mas toda vez que olha para os velhinhos se amando na praça, sorriu pra mim e fico bem, o amor ainda existe; nas bocas ressecadas pela idade que se tocam no banco da praça.
As vezes tomo alguma bebida alcoólica de leve querendo espanta o frio ou o medo da morte , sempre que bebo converso com pessoas conhecidas ou não o que importa e ouvir e se ouvido, atenção é uma coisa que não se vender; ontem conheci uma garota ela beirava a juventude usava preto e ouvia rock queria muda o mundo fazer algo. Eu disse pra ela que um dia pensei assim; hoje o que restava era a verdadeira realidade do ser vivo.
Ela me perguntou o que era, disse baixinho no seu ouvido:” fazer amor” ela sorri pra mim me beijou e saiu em busca de algo que não podia lhe dar.
Sandoval do bar vive dizendo pra mim que sou louco; que não presto pra nada, que não saber o porque de uma pessoa igual a mim viver naquele lugar pacato. Sempre sorriu pra ele e lhe digo: “Seu Sandoval amar e nada mais”.
Sempre que digo isso ele me deixa e vai cuida dos seus clientes normais. É verdade mesmo o que ele diz? Algumas pessoas acham que sim outras que não isso, não importa eu não sou popular no lugar onde habito, sou apenas mais uma figura urbana como tantas outras da cidades.
Fred é que é mais louco que eu imagine só!, viver pelas ruas da cidade mostrando um cartaz abraço grátis, algumas pessoas o abraçam mais isso é muito raro, o normal é ele passa semanas sem conseguir um único abraço, pobre Fred, já disse isso pra ele mais não adiantou nada, ele continua abraçando pessoas nas ruas e eu olhando os velhinhos se amarem na praça.
Tenho um amigo que deseja ser artista pobre diabo artista se é não ser deseja, ele quer sim o glamour da arte mais isso poucos tem. Quando ele me mostra seus escritos acho-os lindos e sinto uma vontade imensa de poder ajuda-lo a conseguir o estrelato. Sorriu pra ele e lhe pago uma bebida bebemos o álcool faz efeito começo a querer uma mulher pra a amar ele começa a falar sem parar sobre tudo sobre Deus, Diabo, arte, sexo e outras coisitas mais. Mandou ele cala a boca ele insistir em falar dessa vez sobre vampiros ; o deixo só, ele correr em mim direção e socar minha barriga corro dele e sigo em direção a casa de Maria puta bonita da minha cidade, ela ainda dorme a noite deve te sido longa; depois de meia hora ela abre a porta me coloca pra dentro me amar como uma donzela do século XVI, junto de mim ela não precisa de mascara, junto de mim ela não precisa de nada.
Depois conversamos sobre seus pais ela diz que seus pais ainda não aceitaram sua profissão de rapariga, digo pra ela ;que á vida é assim se preocupa é um fado sem importância.
Ela sorrir pra mim é me expulsa de sua casa fala que precisa dormir, que logo mas ira trabalha de novo. A deixou em paz.
E vou arrumar comida com os mendigos do centro, na verdade prefiro come com os cheira cola porque são crianças e ainda tem alguma esperanças na vida, os mendigos do centro na maioria são velhos decrépitos,rabugentos e ranzinzas , não gostam de conversar muito sempre que agente se encontra agente discuti principalmente quando a velha Irene esta. “Oxe o que tu veio fazer aqui ? cara nojento eu te odeio não quero você comendo da minha comida.” Me diz Irene
-Sai pra la velha rabugenta não quero conversar contigo vim conversar com os outros.
Respondo pra ela.
Consigo comer e os deixou a pedir pelo centro e volto pra meu lugar. Minha casa continua suja a dois meses desde que minha amante me deixou não limpo minha casa.
Tenho coisas mais importante pra fazer, como não fazer nada, assim é minha existência dormir como uma criança imaginando o próximo dia como o melhor para brincar com os outros menores.
Acordo cedo nem tomo café direito e coro pra praça e vou fazer o que mais gosto olha os velhinhos se amarem.

Salvatório

Em : dez de janeiro de dois mil e sete, sendo uma quarta de uma tarde quente.

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