segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Círculo de Fogo

(Sonia Cancine)



Abrasa-me aforismos insanos
Em agravo e erupções vulcânicas
Ah! Guerreiro, serena tua indiferença
Dos ditos danos, do que julga cabal
Da veracidade inquieto-atraída

Atraída pela onda desconhecida, difícil e perigosa
De mente e peito aberto, rumo ao desconhecido
Tento me encontrar, na tua crença e distanciamento.

Pelas vibrações de notas sensuais, desperto e
Possuída pelo amor, abro o círculo de fogo.

A força da terra pulsa a ira dos deuses
É o toque que domina a dor que te inflige

- ateio fogo em tuas mãos sem queimá-las,
invoco o mover das pedras e, neste desalinho
me toma em teus braços incandescentes -

O caminho do fogo é estonteante e
Na luz da ilusão da força bruta, a destruição.
No véu da noite: espectros, penumbra e medo.

Ofusco feito pássaro de luz o oponente
No holocausto arquétipo de tua alma
Ante o fogo que cai do céu num ritual de anistia e
Tua índole debaixo do sol desta adversidade

Tem a ver com tua condição rescindida em ti mesmo?

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