(Sonia Cancine)
Abrasa-me aforismos insanos
Em agravo e erupções vulcânicas
Ah! Guerreiro, serena tua indiferença
Dos ditos danos, do que julga cabal
Da veracidade inquieto-atraída
Atraída pela onda desconhecida, difícil e perigosa
De mente e peito aberto, rumo ao desconhecido
Tento me encontrar, na tua crença e distanciamento.
Pelas vibrações de notas sensuais, desperto e
Possuída pelo amor, abro o círculo de fogo.
A força da terra pulsa a ira dos deuses
É o toque que domina a dor que te inflige
- ateio fogo em tuas mãos sem queimá-las,
invoco o mover das pedras e, neste desalinho
me toma em teus braços incandescentes -
O caminho do fogo é estonteante e
Na luz da ilusão da força bruta, a destruição.
No véu da noite: espectros, penumbra e medo.
Ofusco feito pássaro de luz o oponente
No holocausto arquétipo de tua alma
Ante o fogo que cai do céu num ritual de anistia e
Tua índole debaixo do sol desta adversidade
Tem a ver com tua condição rescindida em ti mesmo?
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Círculo de Fogo
Escrito por
ÍndiaOnhara
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário