sábado, 7 de fevereiro de 2009

SEMENTE



Só mente
Quando dizes
Que amou-me
Como nunca.
Ou , quem sabe,
Amou-me
Sim.


A semente que não plantei ,
Parece que germinou ao contrário,
E foi assim...
Quase um relicário
Que adormeceu
No teu útero.
O filho que não tivemos
Ainda nascerá.
Posso até sentir
A sua presença,
Quando vem meu cansaço
Sobre a crença,
De que fiz o certo
Me afastando de tí.



Hoje sei que errei,
Mas afirmo:
Nunca menti,
Quando disse
Que te amava
Com a força que me restava,
E com a qual
Eu buscava
Pretéritas
Soluções.
E te amo, ainda.
E pouco posso fazer,
Pois
A semente
Que é semente,
Recusa-se
A morrer.

6 comentários:

Glauber Vieira disse...

Muito bonito, proncipalmente o tema e também o ritmo.

bemditorosa disse...

Belo.

Anônimo disse...

voltou!
um arrasooooo

Carlos Cruz disse...

sim, um belo poema.

Malu disse...

Grandioso. Gosto desta entrega tão plena de sentidos. Balsâmico!

Malu disse...

Ahhhhh, e a foto, heim!? Que coidilouco! Lindimais!!!