Sempre que sou despedida
Chove um poema
Escrevo uma gota
Choro um delete
Clico uma lágrima
Sempre que sou despedida
Rasgo o chefe
Xingo rascunhos
Roubo memórias
Arquivo agendas
Sempre que sou despedida
Abraço amizades
Abraço fofocas
Abraço braços
com mangas de despedida
Sempre que sou despedida
Apago a porta
Fecho a luz
Assovio janelas
Abro uma música
e uma breja bem gelada
Sempre que sou despedida
Me sinto um pouco mais pra lá
De incompatível
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Karla Jacobina nasceu em Cuiabá-MT e atualmente mora em Sampa. Se formou na faculdade de Direito, onde aprendeu a escrever errado e a falar bonito. Logo, se tornou escritora, roteirista e atriz.
Foi Coordenadora de Literatura do Projeto Macabéa. No mesmo ano foi colunista, ao lado de Zé Rodrix, Ulisses Tavares e outros escritores consagrados em um blog de literatura. Administrou a antologia virtual feminina “Versos de Falópio” e atualmente integra o grupo "Poetas do Tietê". Marcou nobre presença de palco em peças de teatro, eventos de literatura, além de colaborações em jornais e revistas. Atualmente ministra uma oficina de poesia e artes integradas no Centro Cultural Tendal da Lapa. Além disso, Karla Jacobina é formada em danças ciganas.
Seu primeiro livro “EGA – o que nem Freud explica” foi publicado em ago/2009 e conta com poemas, contos e crônicas femininos que, variam em um degradê vermelho ao rosa-calcinha. A característica mais marcante em seu trabalho é impedir que o texto morra no papel: "O papel não é uma morte, mas é uma cama, confortável demais para os meus textos". Assim, Desenvolveu um espetáculo lítero-cênico-musical com monólogos do livro, com direção teatral de Cissa Lourenço e trilha sonora de Marcelo Ferrari. Sua última novidade é a estréia do seu programa de TV EGA [no ar], em que levará o livro e o palco para a telinha.
Seu primeiro livro “EGA – o que nem Freud explica” foi publicado em ago/2009 e conta com poemas, contos e crônicas femininos que, variam em um degradê vermelho ao rosa-calcinha. A característica mais marcante em seu trabalho é impedir que o texto morra no papel: "O papel não é uma morte, mas é uma cama, confortável demais para os meus textos". Assim, Desenvolveu um espetáculo lítero-cênico-musical com monólogos do livro, com direção teatral de Cissa Lourenço e trilha sonora de Marcelo Ferrari. Sua última novidade é a estréia do seu programa de TV EGA [no ar], em que levará o livro e o palco para a telinha.
Mais sobre a autora: www.karlajacobina.com
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Karla Jacobina
4 comentários:
Giovani!
Que presente especial, estar aqui contigo, no seu boteco.
Adorei o artigo e me diverti muito lendo sua própria definição em seu perfil.
Sucesso pra vc querido.
Um beijo.
"Sempre que sou despedida"
É poesia
sim, e a karla é maravilhosa.
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