domingo, 20 de setembro de 2009

Do Passado Presente




Muitas vezes vivo morto


Perdido no tempo



Revivendo o desgosto



Do passado amargo, já passado, já pensado e repensado.



Ai de mim pobre coitado, me iludo com esse fato.



Que de fato já não fato, pois tudo já é passado.



Mas nessa eu sou o pato.



Pois procuro viver aquilo que não é mais



Que está em minha mente e nunca se desfaz.



Queria não mais volta pra lá, mas não sei, não consigo me controlar.



Deve ser loucura.

4 comentários:

Maria Ligia Ueno disse...

que texto bárbaro! realmente o tempo devora a gente, nossa vida. O passado nos torna, o futuro é desejo... mas o presente nunca está.

ebrifestante disse...

Tempo, tempo, mano velho que não volta. Na suavidade ou acidez do passado, a crueldade e a beleza de tudo esta na efemeridade, Tutto cambia, il tempo tutto nel mondo... Ótimo texto!

ofilhodoblues disse...

Pow, Anaconda, achei massa! Tem um ritmo meio de musica e tal, bem bom mesmo!

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Adorei o texto e a forma com as palavras estão postas....
Bjins entre sonhos e delírios