Do nada, ela viu uma fumacinha em formato de carranca atingir sua áurea. Era como se seu pulmão estivesse sendo arrancado em um tempo que, para ela, parecia uma eternidade. Sua voz e respiração se separaram, ela experimentou o licor de menta oferecido pela morte que saia da boca de um homem que estava ao seu lado. Quando voltou a si, ela estava dentro de um cinzeiro a céu aberto. Viu muitas bitucas espalhadas, e, um monte de pessoas passando pra lá e pra cá, de longe, avistava várias carrancas saindo da boca de pessoas desmioladas. Em sua cabeça passava um filme de terror que ainda está em cartaz: “O Ministério da Saúde adverte...”. Eis que um tiroteio avança em sua direção... Nina foi atingida em cheio no coração. O atirador portava muita munição, entre tantas estava a que ele mais usava, a nicotina, pois ele acreditava que servia para proteger e fortalecer os bravos guerreiros, mas no fundo ele sabia que era para recarregar seu vicio, uma arma com alto poder de destruição. Ele mirou e atirou sem piedade na jovem. Ela caiu diretamente nos braços dele, a arma do crime é bastante comum entre os homens. Alguns possuem porte ilegal: a sedução.
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