(Sonia Cancine)
Do novelo de fatos estranhos
O maceramento dos olhares
Do exílio, intacta indignação.
É limítrofe
(a insanidade e a lucidez)
Nos ventos álgidos
Que encobrem meus passos
Entre ruas laceradas da Terra.
Queria um Silêncio absurdo
De gritos lascados
De lágrimas gritantes
De cada gota de sangue
De cada lágrima derramada
Da arena da vida
Mas um silêncio profano e de pupilas ardentes
Pôs-se a caminho, tendo às costas a ninhada.
sábado, 14 de novembro de 2009
O Silêncio que Cala
Escrito por
ÍndiaOnhara
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2 comentários:
bela escrita
bjo
Muito obrigada, Marcelo.
beijos
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