A língua lenta lambe o lábio
e o toque treme o corpo todo.
Na pele o pelo em pé se posta
e a boca bebe o puro gosto.
O olho fecha e vê o sonho.
A pele então que passa a ver,
enquanto a boca fala muda,
e o ar esquenta e escorre em gota...
E é então que esqueço tudo:
não há nem tempo nem espaço.
Sou cego, surdo e também mudo.
Só há um cordão de língua em laço!
4 comentários:
lindo!.... uau!
Amigo Cezar, o desfecho foi emocionante! Gostei muito:
Sou cego, surdo e também mudo.
Só há um cordão de língua em laço!
Abraço.
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Muito bom, bela forma de descrever um beijo!
uia!
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