De tão pequenos gestos
numa timidez de afetos.
Esvoaçava fuligem num mar de cacos.
Como figuras num aquário
com secretas canções angelicais.
Quem pudesse veria
as marcas de sangue e vida,
de fogo e de partida ao longo do litoral
voo
primeiro e último
da mariposa que me habita
sobre as chamas do canavial.
(Jessiely Soares)
quarta-feira, 17 de março de 2010
O primeiro voo da mariposa
Escrito por
Jessiely Soares
por Jessiely Soares
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