“Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia. “
não há nada sob esse céu
nenhuma estrela presente
nada me pressente
só Vésper alheia me paquera
há um teto sob meus olhos
é azul cáustico
escuro e brilhante
estranho
ah, gostaria de vê-la
velar essa luz que insinua
o brilho de estrela nua
já quase ido
esse quase nada de luz
o lusco-fusco a traduz
só tua sombra desliza
em queda livre e fria
se desvia da noite
e busca o sol
que se quebra em cacos,
como devia
e em tantos estilhaços
onde, enfim
você se vê
mesclada à teias de lembranças
em que desfia
o fio dessa trama infinda.
efêmera e brilhante
toda beleza é o instante
todo azul a anula.
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