Convidado: Rafael Walter [Palavra sem Teto]
"...O nome da Esfinge é Tempo..."
(Carpindo o dia - Ricardo Pozzo)
como se toda eternidade
esperasse por um momento
e no instante, o coração bombeasse
o sentimento puro, quase inocente
e num beijo, dar a sede
do desejo insaciável
e perder-se na clara evidência
do amor existente,
latente e escondido,
na palavra escancarada
dançar então, na beira do abismo
rodopiar o mundo com a força dos ventos
velejar sem rumo
admirando a "estática" paisagem
e gritar, sangrar o peito,
tragar a vida, suspirar ao alto
ouvir o silêncio,
como bela canção
falar em línguas desconhecidas
dar tudo aos pobres
e pedir a deus, o acerto de contas
porque neste instante pairou:
"...O nome da Esfinge é Tempo..."
(Carpindo o dia - Ricardo Pozzo)
como se toda eternidade
esperasse por um momento
e no instante, o coração bombeasse
o sentimento puro, quase inocente
e num beijo, dar a sede
do desejo insaciável
e perder-se na clara evidência
do amor existente,
latente e escondido,
na palavra escancarada
dançar então, na beira do abismo
rodopiar o mundo com a força dos ventos
velejar sem rumo
admirando a "estática" paisagem
e gritar, sangrar o peito,
tragar a vida, suspirar ao alto
ouvir o silêncio,
como bela canção
falar em línguas desconhecidas
dar tudo aos pobres
e pedir a deus, o acerto de contas
porque neste instante pairou:
_ leve, o vôo da borboleta
imagem: arquivo particular.
Um comentário:
Delíca de versos...
leve e tão intensos...
e pedir a deus, o acerto de contas
porque neste instante pairou:
_ leve, o vôo da borboleta
Bjins entre sonhos e delírios
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