Só pra mim
Aquele homem é filho da memória e eu
subo escadas com raízes nos degraus pensando
em alcançá-lo meus pés
revoltam folhas marrom-douradas
/ petrificadas /: três mulheres banham-se
com o resto da brisa (
... ) que levo comigo
/ /: três mulheres não me acompanham.
– Quero ir só e só poderá ser eu e ele
este filho subverte o sexo
surpreende o fim.
E eu continuo subindo
e folhas flutuam douradas agora
totalmente reluzentes no semblante
dele.
Ele sou eu eternamente
minha mente e alma
meu ego dissoluto
sem o obtuso realismo
/ / rasgando meu corpo
tornando-me desejo e torpor
remexendo o centro, revirando o ventre
desencadeando a luxúria.
(No tempo estagnado
entre o copo de vinho
e meu desejo consumado)
Ele,
meio Baco meio fera meio homem,
/ / só pra mim.
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