(Sonia Cancine)
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Uma voz firme nos ouvidos
Seduzia em palavras ardentes
Onde a voz do vento anunciava
Que a noite tinha chegado.
Estava muito frio e eu?
Não queria desafiar o vento.
Eu só peço a Ti, meu Deus.
Que não me deixe assim
Esquecida tão facilmente.
Então, olhei ao longo da margem do rio.
Lá estava ele tão só, e somente
A lua se banhando como deusa prateada.
Tu se deitarás, na hora do crepúsculo
Em pensamentos ardentes numa relva macia.
Uma paixão interna que me foi destinada
Uma lembrança
Que trago do portal empírico.
E recebo neste rosto pálido de sorriso largo
Uma estrela do céu nublado
Imagem induzida a cheiros, nuance de prazer e dor.
No duro chão de pedra
Depois de meus pés cansados não haverá lugar
Que não revele meu semblante
- o perecer do que sou -
Perderia eu a inocência de gente?
domingo, 3 de abril de 2011
A voz do vento...
Escrito por
ÍndiaOnhara
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