sexta-feira, 10 de junho de 2011

Convidada Raissa Diniz

Sol cheio

Começava a noite
Quando amiudava o dia
Bem depois de clareada a tarde
O céu azul não estava
Mas eu lhe respirava em poesia

Raios penetrantes
Solares, anuviantes
Sabia descrever o que visível o horizonte permitia
Conceber em prosa, quiçá uma melodia
Daquelas que não se pensa nunca que sabia

De relance olhei a janela
Por ela, transpassando o vidro dela
Podia ver telhas, arbustros, flores, folhas
Mais janelas
Não às casas
As janelas eu via

Vênus como raras vezes a vi
Estava sim nitidamente bela
E aquele satélite deveras funcinante
Cadê?
Quero ver sim a Marte

Circundado, circundante
Melhor que bola presa no volante

Estufa, borbulha
Gás inoxidante

Caneta, pernas, alou, papel
Verde, laranja
Jerimum, xilito a granel
Queria em Tupi-guarani
Escrever pr'alguéns entender
O qunato eu amo alguém
sem realmente lhe tocar, lhe ver

A busca e a incerteza
Decisões contrárias entre si
Coberto, nuvens de véus
Sinônimas, não uma da outra
Noreante
Incompleto?
CineCryDin a todo instante

SEMPRE



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Um comentário:

Anônimo disse...

Giovani, não estaria na hora de reformar esta panelinha??? Tem gente que não escreve aqui faz décadas.