domingo, 26 de junho de 2011

Tempo

passo
pelo presente
como quem sente
o passado
passando

apresso
a ânsia
da vivência

atraso
a incerteza
do porvir

deixo
no eixo
da memória
a lágrima
do que se foi
cair

3 comentários:

contos e fantasias disse...

vivendo sus palavras

Robson Souza disse...

Muito bom!

Rosa Cris Perônico disse...

Muito bom Cezar! Memoria uma caixa finita.