sexta-feira, 4 de maio de 2012

OUTRA VEZ

Aqui estou novamente
eu e todas as minhas dores
eu solitário
dentro de mim

Apesar do vazio na alma
sinto-me cheio mesmo assim
o corpo grita por espaço
e estraçalho-me em espasmos

Outra vez grito por socorro
no deserto estéril a voz se perde
ainda assim lanço meu brado

Se resisto e não morro
não se engane, nem erre:
é por ser fraco, não por ser bravo...

3 comentários:

Claudia Lemos Rezende disse...

Oi Cristiano, teu poema esboça essências e melancolias de um SER que humano, depara-se com fragilidades inerentes e que tanto podem nos fazer fracos quanto fortes, depende somente de nós.

Difícil dosagem esta, talvez a taça transborde em algumas ocasiões.

Ótima construção, parabéns!

abraços

Claudia Lemos Rezende disse...

Oi Cristiano, teu poema esboça essências e melancolias de um SER que humano, depara-se com fragilidades inerentes e que tanto podem nos fazer fracos quanto fortes, depende somente de nós.

Difícil dosagem esta, talvez a taça transborde em algumas ocasiões.

Ótima construção, parabéns!

abraços

Giovani Iemini disse...

bom texto. triste.