Revoluindo ao Primeiro Ato
E quando o tempo parece passear por nós
Os dias embebecidos numa nuvem de revolta
Um sobreviver não comum pela vil escolta
Ainda com sombras de quem vem e tenta calar a voz
Não disseste que assim seria a primavera?
E que o muito amor seria um contento descarado
Sem vergonha da vida e mandando ao caralho
Aquilo que não fosse destruir com essa miséria
Esse cordão que nunca fora umbilicado de fato
Frugal seria o nascer da crítica aos putos políticos
Transitando pelas veias dos mil intentos malígnos
De uma vida que sempre se alimentou do mais barato
A alma que luta não responde sim ao maldito sistema
Que busca enferrujar uma revolução por segundo
Mas ao que pensa um outro possível pra esse mundo
Não se cala com o baixar das cortinas entre cenas
Retratando a miséria política que insiste em protagonizar tudo
No teatro dessa vida que ainda insiste em ser mudo
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André de Moraes
2 comentários:
maravilhoso poema....... rimas são tudo de bom mesmo.......parabens
Valeu Samuel! Tem mais poemas meu no meu blog. Dá uma passada por lá!
www.artesaodoespaco.blogspot.com
Abraço.
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