Quem Sabe
Aqui começa a nascer um poema sem nome
como qualquer outro que em si se basta
um poema como os outros que a si consome
e como se perde, se procria e se alastra
cada qual toma seu rumo, cada qual sem prumo some
e na soma de trajetos seu caminho traça
sem perder de vista o outro, sem que se tencione
cada momento de vida que aos olhos passa
e ainda que, a tudo o que é beleza, ambicione
de qualquer boca alheia se derrama em graça
como qualquer outro que em si se basta
um poema como os outros que a si consome
e como se perde, se procria e se alastra
cada qual toma seu rumo, cada qual sem prumo some
e na soma de trajetos seu caminho traça
sem perder de vista o outro, sem que se tencione
cada momento de vida que aos olhos passa
e ainda que, a tudo o que é beleza, ambicione
de qualquer boca alheia se derrama em graça
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Samuel Giacomelli
http://www.verdadeprovisoria.blogspot.com.br/
2 comentários:
Massa!!! Valeu por me publicarem por aqui!!!! Demais!!!
Só avisar que aquele "Quem Sabe" não faz parte do poema. Não sei de onde surgiu!!
Abraços
Samuca,
o poema que pretende-se dar pouco valor, mas que toma força com a leitura é de um lirismo contagiante, gosto de seu estilo. mudando de assunto, aqui as roupas balançam diferentes no varal, nunca mais serei a mesma depois. ler-te é sempre prazer que inspira e que por vezes tira-me a palavra... falar de suas palavras, todas que conheço, é uma tarefa difícil, mas gosto de ser desafiada. beijo.
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