Certa vez, fiz aqui uma rima
Sem nenhuma métrica
Apenas para levantar a estima
Em meio a uma situação tétrica
Por vezes, caótica
Para muitos, despótica
Que, independentemente de ótica
Segue sendo completamente idiótica
O assunto mais uma vez
É a tal da política
Que, mês após mês
Se tornou paralítica
Difícil de entender como uma mula
No caso, o ex-presidente Lula
E depois dele, uma jumenta
Conseguiu tornar-se presidenta
É tanto, mas tanto o cinismo
Dos que estão no poder
Que vão enfiando o país num abismo
Só mandando o povo se foder
É impressionante
E enervante
Em pleno século vinte e um
Enganar a todos, um por um
O refrão “Ordem e progresso”
Virou “Desordem e retrocesso”
Não há mais um pingo de respeito
E os calhordas ainda enchem o peito
Buscando sempre uma escapatória
Para essa situação vexatória
Se apoiam na ideia da democracia
Enquanto o país vive uma hemorragia
É, é foda mas é verdade
Toda essa insanidade
Essa máscara de falsidade
Já virou simples banalidade
Apenas para eu finalizar,
Até porque isso já está a me embrulhar
Essa é para você, político de terno,
Quero que você apodreça no inferno!!!
4 comentários:
Parabéns André seu texto está ótimo todos deveriam ler. Nosso país é uma vergonha! Bj querido!
Parabéns André seu texto está ótimo todos deveriam ler. Nosso país é uma vergonha! Bj querido!
Obrigado pelo comentário é pela presença aqui!! Um beijo!
Além do rico uso da métrica, rimas e vocabulário na construção da poesia colocas, de uma forma tenue, a triste e desoladora situação deste país. André, parabéns, tens o dom da escrita já te falei outras vezes, mas tenho de reforçar... Beijos tua m~es e teu pai!
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