terça-feira, 22 de maio de 2007

Profissão Esperteza (Releitura de um conto de domínio popular “Sabedoria Antiga”)









-Os seios mais lindos que eu já vi! Dois melões suculentos! Tenho que abocanhá-los. É uma necessidade quase mortal. Nada mais importa. Preciso sentir o gosto! São enormes! Belos!
-Calma Rui. Verei o que posso fazer. Mas vai custar caro. Uns mil dólares.
-Pago o que for preciso.
-Ok. Eu volto a dar notícias.
Esperto e ardiloso, lá foi Roberto Tavares, advogado trambiqueiro, até a fazenda de Dona Cida, a dona dos famosos seios. Seu marido era o fazendeiro mais abastado da região, Ananias Barroso, de tradicional família de plantadores de batatas.
-Roberto! Que bons ventos o trazem? Entre. Eram amigos de longa data, quase parentes. Ficou hospedado alguns dias e na véspera de sua partida, pôs o plano em prática. Entrou sorrateiro no quarto da mulher e colocou pó de mico no sutien que estava pindurado na porta do armário.
No dia seguinte Seu Ananias acordou desesperado.
-Nunca vi doença assim. Ela coça os peitos desesperada, já estão em carne viva.
-Isso é Hepatite Varicelática de pele.
-Isso é grave?
-Não, se achar o remédio certo. Saliva de homem de meia idade virgem.
-Virgem? Minha Nossa Senhora! Valha-me Nosso Senhor!
-Calma. Eu conheço alguém assim.
-Conhece? Eu pago o que for preciso. Dinheiro não é problema.
E lá foi Roberto em busca do amigo.
De volta e com tudo planejado, entraram na porteira da fazenda.
-Eis o amigo de que lhe falei, Rui Santos.
-Minha mulher ta lá no quarto. Vou mandar buscar um copo para colher a saliva.
-Não! Tem que ter contato com a língua.
-O que?
-Não se preocupe. Cochichou em seu ouvido: Ele é viado.
-Coitado! Imagino o sacrifício que fará. Pago em dobro.
Rui entrou no quarto e teve a visão mais linda de toda sua vida: Dona Cida deitada, nua, coçando os seios. –Com licença Dona. Preciso iniciar o tratamento. Caiu de boca. Primeiro no direito, depois o esquerdo: Lambeu, chupou, abocanhou, mamou nos peitões, até se fartar. Foram duas horas de muito lambe-lambe. Já estava com as calças cheias de esperma.
Ia saindo quando a mulher disse:
-Doutor... Tem uma coçeirinha aqui ainda. Apontou para a vagina. Não deu noutra. Lambeu, lambeu... E quando sentiu que a mulher ia gozar, penetrou-a com seu mastro e se deliciou.
Antes de sair disse: - Não se preocupe. As particularidades do tratamento serão um segredo só nosso. Piscou e saiu.
Depois disso não quis mais contato com o amigo advogado.
-Mil dólares... Jamais! Trambiqueiro! O serviço fui eu que fiz, ora. Não atendia os telefonemas, não respondia os recados, nada.
Duas semanas mais tarde acordou no meio da noite, assustado. Três brutamontes invadiram sua casa, armados de rifles.
-O Sr. Ananias quer vê-lo.
-O que aconteceu? Dona Cida teve uma recaída?
-Venha conosco. E lá foi, rumo à fazenda. -Que bom. Eu já estava com saudades daqueles peitões. Pensou com seus botões.
Chegando à casa, foram logo entrando. Dona Cida os recebeu.
-Venha. Rápido. Foram para o quarto. Lá, deitado na cama, nu, coçando os testículos já vermelhos e inchados, o Senhor Ananias.
-Lambe logo moço... Isso dói pra caramba!
Os rifles apontados para sua cabeça e do outro lado da cama, Roberto, com um sorriso nos lábios...

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Me Morte

22 comentários:

Doctor t. disse...

Moral da História: Você pode ficar devendo pro mundo inteiro, até pro capeta...Mas nunca, nunca mesmo, pense em dever para Advogados

Sábios concelhos! dignos da doutrina parrinianna!!

Hilário !! Boa ME boa!!!

Rebellis disse...

Simplesmente hilário! :-)

Wilson R. disse...

Muito, muito legal, ME.
rs. Texto bem conduzido e engraçado.
Parabéns.

Muryel De Zôppa disse...

caralho, Me, você escreve bem pacas. tem uma facilidade com contos. a cada exercício, a cada novo esboço, você se supera. gostei mesmo!!!!

Unknown disse...

Muito bom mesmo Me.Esse vou contar para meus alunos do 3.Ano.Parabéns,já está na hora de um livro de contos.
Abraço Professor.

Deveras disse...

Realmente, dever ao dono da boca de fumo e a um adovagado é perigossísimo (não nescessariamente nesta ordem).

ficanapaz, Mascaruda!

Giovani Iemini disse...

o conto eu já conhecia, é ótimo.
mas, me, que diabo é isso de moral da história? parece explicação para criança da 8a série.
tire isso!!!!
se o leitor não entender esta moral, ele nem merece estar aqui!!!!

MPadilha disse...

Pronto mestre, tirei já pô,rsss

Alessa B. disse...

ah então era isso, Me... o q uns peitões não fazem... hehehe.

Lameque disse...

Ficou muito bom, com um quê de "causo". è impressão minha ou as relações orais estão tomando conta do blog?

Fernando Maia Jr. disse...

hehehehe, toma.

Muito legal, Me! :-P Vc tá numa veia eroticômica muito boa.

Anderson H. disse...

hahahahaha muito legal

Véïö Chïñä‡ disse...

hehehehe! Divertido pacas!

E eu que estava pensando em dar o calote no dono do boteco nesse mês!!
Repensando sériamente o assunto.hehe
Muito boa a trama.

Klotz disse...

Mais uma vez eu escrevo que prefiro a Me proseando a poetando.

Flávia Valente disse...

Meu pai contou essa piada a pouco tempo, a Me só deu uma encrementada. Me, honey, tu sabe que sua tua fã, mas dessa vez não rolou...

Paulão Fardadão Cheio de Bala disse...

Pensei comigo: pq o fazendeiro deixou os capangas armados no quarto só na hora de fazer o infeliz chupar seu saco, e não na hora de garantir que ele não iria se aproveitar de sua mulher?

E pq é q o chupador não ficou com coceira na boca ou na cara, se chupou, e fatalmente esfregou-se, nas tetas da senhora, ou nas bolas do senhor?

E uma bicha virgem de meia idade? Q tipo de entidade é essa?

MPadilha disse...

Bingo Paulo! Achaste uma pessoa incomum, assim comu tu,rss. Beijos

Anônimo disse...

Nota 10!
Isso me faz lembrar um pensamento que tive num destes fóruns.
Sempre vai existir o mal, a trambicagem etc. O que seria dos profissionais de justiça?
Sucesso!tÔ COM SAUDADE!

Fernando Maia Jr. disse...

Paulo, o lance da bicha virgem de meia idade foi lero do advogado. Essa entidade realmente n existe, acho, hehehe, e o fazendeiro acreditou porque deve ser burro (somando que o advogado tb deve ser mt bom de lero).

No entanto, o fazendeiro, tendo acreditado que o cara era gay, realmente n deveria ter ficado com os dois capangas, porque, sendo o cara gay, deveria, a priori, ter lambido sem maiores problemas...

(Me, vc foi espirituosa, hehehehehe!)

MPadilha disse...

Fernando
Que honra! Eu me sinto na obrigação de te explicar. Se o cara era viado, o fazendeiro não ia mandar capangas armados, salvo se, envenenado por um advogado vingativo, fosse influenciado e, sabe-se que argumento o magistrado usou, mandasse os capangas para buscá-lo. Podia dizer:
O cara era virgem, depois conheceu os peitões de sua patroa passou a gostar da fruta. Agora não ia querer lamber um saco. Por isso use a força. Sacou?
Fernando, eu te amo. beijos

Paulão Fardadão Cheio de Bala disse...

Tá, eu entendi tudo isso, só estou elegantemente apontando na história algumas inconguências que me desagradaram.

Tipo o pó de mico, q faz efeito nas tetas da mulher e não faz na boca do cara.

Lembra da piada do boca santa, q o Ari Toledo contou um domingo, uns vinte anos atrás, no programa do Sílvio Santos?

Anônimo disse...

creeeeeeedo
eu lembro da história original!
é, foi bem pensado!