Eu perambulo pelo mundo, sem nem saber quem sou, quanto mais saber se sou dura! Que lindo... Gosto do sentimento que imprime em sua poesia. Beijo, meu lindo!
Na lírica, o poeta expressa os seus sentimentos, aqueles da alma; nesta lírica, você expressou os sentimentos do poeta em relação à poesia - que fusão!
No primeiro verso, enxergo a reflexão inesperada em que se encontram os poetas quando uns versos lhes vêm à cabeça, fortuitos, quase como quando a um profeta vem a profecia.
No segundo, a dureza que pode ser sentida de diversas formas; dureza que sente na leitura.
No terceiro, essa dureza se faz física, quando o verbo lapidar remete ao trabalho do lapidário. Força é do que precisam os poetas, para no brilho ou na delicadeza das pedras preciosas disfarçar suas durezas. E foi um bom jogo o uso de profecia/poesia.
Gostei da mensagem! Mas é preciso continuar o lapidar. Dar crase ao a que antece procura. E, talvez, usar lapidar-te em vez de lapidá-la (só talvez! - depende de se o poeta estar a falar com ou da poesia).
8 comentários:
Vejo anjos nessas flores! Os dois primeiros versos são muito bons, mas não consegui fazer a ponte para o segundo :-(
PS: Não seria "perambulas" (segunda pessoa do singular, presente do indicativo)?
foi gostado.
Eu perambulo pelo mundo, sem nem saber quem sou, quanto mais saber se sou dura!
Que lindo... Gosto do sentimento que imprime em sua poesia.
Beijo, meu lindo!
fiquei com um problema tbm no terceiro verso, mas os dois primeiros compensam tudo!
mto bonito, mesmo!
flew!
será que me fiz entender? bem,
"Poesia, estas por ai, vaga, vaporosa
Não compreendes o quanto és dificil
Lapida-la, qual um parnasiano, a procura de sua realização, ai!, não é fácil."
era isso! ou não?
Muryel, sua lírica é digna de ser lírica.
Na lírica, o poeta expressa os seus sentimentos, aqueles da alma; nesta lírica, você expressou os sentimentos do poeta em relação à poesia - que fusão!
No primeiro verso, enxergo a reflexão inesperada em que se encontram os poetas quando uns versos lhes vêm à cabeça, fortuitos, quase como quando a um profeta vem a profecia.
No segundo, a dureza que pode ser sentida de diversas formas; dureza que sente na leitura.
No terceiro, essa dureza se faz física, quando o verbo lapidar remete ao trabalho do lapidário. Força é do que precisam os poetas, para no brilho ou na delicadeza das pedras preciosas disfarçar suas durezas. E foi um bom jogo o uso de profecia/poesia.
Gostei da mensagem! Mas é preciso continuar o lapidar. Dar crase ao a que antece procura. E, talvez, usar lapidar-te em vez de lapidá-la (só talvez! - depende de se o poeta estar a falar com ou da poesia).
Minhas saudações, caro.
(Correção: "antecede").
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