quarta-feira, 17 de outubro de 2007

A Cama















O colchão
De nuvem branca
Deitado no ar
Me chama.

Eu,

daqui
de
baixo,

Acho
Que ele será

Minha cama.

André Espínola

5 comentários:

Deveras disse...

Maneiríssimo!

Foi de um lirismo quase pueril e inocente... Belo poemeto.

ficanapaz

Fernando Maia Jr. disse...

Justamente o que pensei. Inocente; um poeminha lindinho. :-) Essa infantilidade melhora nossos dias. Brakumegon, kara poeto!

Anônimo disse...

Está a cara dos Teletubies


rsrsrsrs


Não, agora sério!
Gostei mesmo!

Wilson R. disse...

.

Bacana como o mesmo texto provoca visões tão diferentes.
Eu não achei infantil, não. Vi uma cara pensativo pensando na morte, na qual as visões religiosas tendem a dizer que os bons vão pro céu. O autor procura considerar-se bom e merecedor de tal destino. E até abandona aquela visão forte que o caracteriza em outras obras.

Ótimo, André.

Abraços.

.

Fernando Maia Jr. disse...

Mestre Wilson, eu tb percebi o tom de morte no poema. Mas às vezes mesmo no narrador adulto encontramos o toque da infantilidade.

Concordo plenamente com o seu comentário e acho que ele completa bem o poema de nosso amigo. :-)