A Flor Roxa
Subitamente desabrochou tatuada no meu seio esquerdoEssa daí deve gostar da noite
Anoréxicas
Emagrecer,extirpar a última gordura,
devolver as costelas emprestadas
e desintegrar-se em luz.
teimosia
profundidade na sombra de um azul cintilante,disciplina nos 3,7 cm de delineador,
mas gostam mesmo de mim borrada pelas manhãs.
Ana Rüsche, São Paulo, 1979. Escritora, publicou Rasgada (Quinze & Trinta: 2005) e Sarabanda (Selo Demônio Negro: 2007). Vencedora do PAC – Secretaria de Estado de Cultura de São Paulo em 2006, categoria Romance e do prêmio Versos Femininos, Prefeitura de São Paulo, 2004.
Participou de diversas antologias, dentre elas Oitavas (Selo Demônio Negro: 2006) e 8 Femmes (org. Virna Teixeira:2007) e foi traduzida para o catalão na Antologia Panamericana – Poetas nascidas após 1976, SérieAlfa por Joan Navarro (2005). Traduções publicadas: Expressionistas alemães, Revista Zunái (2005), Poetas sul-africanos, Revista Etcetera nº 8, Ed. Travessa dos Editores (2006).Tem o blog Peixe de Aquário.
4 comentários:
bem interessante.
Dá pra apreciar.
Mas o Anoréxicas ficou positivamente poético demais para um tipo assim de desgraça.
oi, Ana! Prazer em conhecer. Já ouvi falar mto em vc!
Postar um comentário