Meus monstros
Estão em festa
Nos calabouços
Da memória.
Quebram taças,
Derramam vinho
Nas paredes
E janelas.
Caem bêbados.
Levantam-se
E tornam a cair.
(re)contam minhas histórias,
deslendam minhas lendas,
Divertem-se com a escória,
Rindo
Entre si.
E como não tem
Nada para escutar
Do lado de fora,
Eu sou um espectador atento
Das estórias que contam
Em mim.
André Espínola
2 comentários:
MUITO INTELIGENTE E DINÂMINCO... LEITURA AGRADÁVEL. COM CERTEZA ESTOU LINKANDO EM MEU BLOG... ESTE EU INDICO.
ABRAÇOS
Eduardus Poeta
Bela autoreflexão!
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