Todos os meus vultos são horas.
Toda a minha imprecisão, agora.
Meus atrasos no tempo,
Manhãs sem auroras
Boreais borrões no Ártico,
Que degela minhas cores quentes.
Minha música ausente e, meu amor
Próprio caos e memória.
Todo meu rastro desfigurado;
A palavra tecendo a larva
Que rasteja por suas asas,
Seus vôos de bordados e letras.
Falta a tinta da caneta;
A ilusão rarefeita me faz encarar,
Não há luz ou treva,
Apenas o olhar.
Sangue e lágrimas se fundem.
Tudo continua vivo.
4 comentários:
Ola Eliane, como vai ?
To aqui lhe desejando tudo de bom na sua vida.
Beijos
Célia
Nunca deixa faltar tinta em sua caneta, pois o amor sempre vem na hora que mesno esperamos.
Legal, Célia.
Deve valer pra mim tbm, Angela. rss
Beijão! Até!
Sua musica nunca será ausente e seu olhar é sempre luz e vida. Lindo poema, parabéns.
tudo te continua vivo porque o teu sangue bordou este lindo poema;quando não nos há luz ou treva apenas o olhar,um eclipse chamado alma permanece na caneta seca e no papel-fibra dos corações.
Grande Poeta Anja!!!
Meus parabéns!
T.Stefano
Postar um comentário