Caros, há um tempo fiz um "estudo" de como é ser minimista na poesia. Surgiu como uma análise, ora crítica, da onda de nanos que tomaram conta do Bar em algum tempo. Selecionei desta experimentação oito peças que mostram bem o que penso, às vezes explícita, às vezes implicitamente, nem sempre análise, nem sempre crítica. Eis:
I
Encontrar
no mínimo
arte
II
Caso
Caos
Caso
Saco
Soca
Tear
Reta
Terá
Arte?
III
Conter no título parte da loucura
Dispensar no texto todos os sentidos
IV
Minimista
Escuso
O uso
Do todo
Abuso
O uso
Do nada
V
Texto sem título
Feito mínimo
Podado em pontos
Em vírgulas
Não começa
Não pára
Não pausa
VI
:
...
,
?
;
!
.
VII
Momento
Sem palavras
Ofegos constantes
Pausas eternas
Gestos intensos
Idéias vastas
VIII
A arte do mínimo
Um pitaco, ensaio
Duas rimas, poesia
Três linhas, conto
Quatro passos, crônica
Eis tudo.
2 comentários:
Bacanas esses poemínimos.
Também experimento a poesia em pequenas doses.
Uma amostra:
http://www.jornalolince.com.br/2008/jan/grafias/gorj.php
Abraços.
Gostei do A arte do mínimo, ficou bem divertido.
Os outros não me bateram muito bem, mas ainda são interessantes!
abraços
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