quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Beleza mórbida

Reveste a luz
em lúcida quietude

Beleza mórbida

Dança que enlaça
a forma decifrada
de um ponto imóvel
que não apreendo

Pairando sob a retina
da lembrança
como pinceladas
de indefinidas cores

Avenidas cheias
Asfalto molhado
Luzes, cidade
Vidros cerrados

Calor incendeia o ponto imóvel onde se movem a música, a palavra
e o silêncio do poema pronto sem beijo no destinatário

2 comentários:

Iriene Borges disse...

Lindo Ivone

Como Diz Larissa "reverências"

ivone fs disse...

Estranho...o nome deste poema é Fotografia...num entendi..será que digitei errado...