Pensei que minhas lágrimas desceriam
Esperei em meu sepulcro sórdido.
Da boca que a alegria saía,
Também escapava ternura...
Da boca nada mais escapou.
A pele pálida era sem reação,
Nenhum riso amável,
Minha dor ninguém entende.
Com o espírito cansado,
A têz virou mármore,
Retrato pétreo do inevitável.
Eis o rosto maldito,
Face louca deprimente,
Meu pesadêlo terrível!
Sofri amargamente,
Minha humanidade perdida,
Quem fui... morreu.
Agora sou um espectro,
Decadente máscara mortuária.
Restou um rosto trágico
Ironicamente desfigurado.
- Mensageiro Obscuro.
Agosto/2007.
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