À gota
sobre o sulco da seca
a boca pálida e sem beijos
sôfrega espera.
Não choves
e o rio em meus olhos
torna em veios.
Banho-me
no cio que deixaste
em minhas veias.
Aguardo ao relento.
Intenso,
o Sol de amanhã
–que raiou ontem–
virá em contra-senso,
umedecer o pó
que tenho dentro.
Guardo que te esqueces...
E de manhã irá brotar
estranha flor
de gelo e fogo
que ainda
inteiramente desconheces.
2 comentários:
Flá!!!!!!!!
Oiiii!!!!!
Postar um comentário