quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

cardo


Escrevo

Um arremedo de poesia
sem rima nem métrica
não há regras
não há nem mesmo verso
talvez...

Um pseudo-verso
perdido na noite insone

O que eu faço?

Cardo almas irmãs
bordo caminhos avessos
distraída artesã
teço versos peregrinos
conto histórias
Do que não sou
fulgores distantes

Persigno velocinos
Em nome dos santos desvarios
Que vagam pela cabeça
Benzo os beijos perdidos
Abençôo meu amor
E esconjuro teus pecados


Rosa Cardoso

4 comentários:

Abel Vaughan disse...

quando o poema precisa ser explicado...algo está errado.

José María Souza Costa disse...

Um poema belissimo, em um blogue Avasslador. Muito bom. Estou lhe convidando a visitar o meu blogue e se possivel seguirmos juntos por eles. Estarei grato esperando por voce lá
Abraços de verdade

Celso Mendes disse...

Belo, lírico, onírico, enfim, poesia. (das que eu gosto!)

bemditorosa disse...

Vc acha Abel? Gosta de poemas translúcidos e claros? Talvez os meus não sejam os ideais.

Abraços.