Escrevo
Um arremedo de poesia
sem rima nem métrica
não há regras
não há nem mesmo verso
talvez...
Um pseudo-verso
perdido na noite insone
O que eu faço?
Cardo almas irmãs
bordo caminhos avessos
distraída artesã
teço versos peregrinos
conto histórias
Do que não sou
fulgores distantes
Persigno velocinos
Em nome dos santos desvarios
Que vagam pela cabeça
Benzo os beijos perdidos
Abençôo meu amor
E esconjuro teus pecados
Rosa Cardoso
4 comentários:
quando o poema precisa ser explicado...algo está errado.
Um poema belissimo, em um blogue Avasslador. Muito bom. Estou lhe convidando a visitar o meu blogue e se possivel seguirmos juntos por eles. Estarei grato esperando por voce lá
Abraços de verdade
Belo, lírico, onírico, enfim, poesia. (das que eu gosto!)
Vc acha Abel? Gosta de poemas translúcidos e claros? Talvez os meus não sejam os ideais.
Abraços.
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