sábado, 12 de março de 2011
Descuido
Escrito por
Encontros e Desencontros
Bebo uma saudade que não me cabe,
Que reflete em lágrimas
E apaga o brilho da constelação
que já foram meus olhos,
em um passado não muito distante.
Aprecio o escuro da noite,
Onde me escondo das artimanhas
das minhas emoções
Um ar de mistério me persegue e,
Caminho sem saber ao certo onde estou
Descuido.
A mudança da fase da lua expõe
Minha face oculta tão escondida
Pela escuridão.
E apesar das incertezas admito,
É hora de recomeçar
E a sombra das minhas curvas se movem lentamente
Na luz do luar e,
Ao dominar meu fingimento
Sigo sem olhar para trás.
(Ro Primo)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Gosto de todo esse sentimentalismo, que se vê claramente em todo o poema.
http://sentimentosquetranscendemotempo.blogspot.com/
Postar um comentário