Hoje
Quero falar de André Dahmer
Não do verdadeiro
Não o conheço tanto assim
Não frequentamos a casa um do outro
Nem trocamos figurinhas
Talvez ele seja outra pessoa
Vou falar do meu Dahmer
Vivente em meu mundo interno
Nos meus pensamentos
O Dahmer que eu inventei, é um pouco.
Um pouco não
É um muito
Um muito dos seus quadrinhos
Um muito de suas entrevistas
Um muito de suas telas
Um muito de suas caronas apavoradas no meu carro
O meu Dahmer não acredita em faixas pretas
Não acredita em bom ou ruim
Não acredita em referencias
Ele se constrói
O meu Dahmer não atribui sucesso a dinheiro
Não considera pauta quem vai ficar rico com arte
E quando perguntam como ganhar grana...
... Fica puto
O meu Dahmer quer que as editoras se fodam
As gravadoras explodam
Os Xiitas das opiniões morram
E não tem medo por isso
O meu Dahmer não da à mínima pra cultura de massa
Defeca andando pro consumismo
Não vê novela
Nem ouve rádio
O meu Dahmer é um libertador
Não acredita no Jornal Nacional
É um anarquista
Um comunista
O meu Dahmer é um crítico ferrenho
Odeia a sociedade moderna ocidental
Não quer ficar rico
Nem pobre... de espírito
O meu Dahmer não leu Nietsche
Nem Schopenhauer
E não tá nem ai pra Freud
Não precisa disso
O meu Dahmer é humano
Se entorpece de vinho
Ajuda o vizinho
Anda muito sozinho
O meu Dahmer é um gênio
Não um gênio qualquer
Um gênio sem vaidade
Meu gênio da lâmpada
Não do verdadeiro
Não o conheço tanto assim
Não frequentamos a casa um do outro
Nem trocamos figurinhas
Talvez ele seja outra pessoa
Vou falar do meu Dahmer
Vivente em meu mundo interno
Nos meus pensamentos
O Dahmer que eu inventei, é um pouco.
Um pouco não
É um muito
Um muito dos seus quadrinhos
Um muito de suas entrevistas
Um muito de suas telas
Um muito de suas caronas apavoradas no meu carro
O meu Dahmer não acredita em faixas pretas
Não acredita em bom ou ruim
Não acredita em referencias
Ele se constrói
O meu Dahmer não atribui sucesso a dinheiro
Não considera pauta quem vai ficar rico com arte
E quando perguntam como ganhar grana...
... Fica puto
O meu Dahmer quer que as editoras se fodam
As gravadoras explodam
Os Xiitas das opiniões morram
E não tem medo por isso
O meu Dahmer não da à mínima pra cultura de massa
Defeca andando pro consumismo
Não vê novela
Nem ouve rádio
O meu Dahmer é um libertador
Não acredita no Jornal Nacional
É um anarquista
Um comunista
O meu Dahmer é um crítico ferrenho
Odeia a sociedade moderna ocidental
Não quer ficar rico
Nem pobre... de espírito
O meu Dahmer não leu Nietsche
Nem Schopenhauer
E não tá nem ai pra Freud
Não precisa disso
O meu Dahmer é humano
Se entorpece de vinho
Ajuda o vizinho
Anda muito sozinho
O meu Dahmer é um gênio
Não um gênio qualquer
Um gênio sem vaidade
Meu gênio da lâmpada
Pablo Treuffar
PARA ANDRÉ DAHMER de Pablo Treuffar é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported.
A VERDADE É QUE EU MINTO
4 comentários:
hei, pablito, doideira esse, hein!
vc mandou pro Dahmer?
Sim, tenho o privilégio de trabalhar no mesmo órgão estadual que ele, ele ficou muito lisonjeado com esse texto e falou que eu sou o herói dele, pura gentileza dele, pq gênio mesmo, pra mim é ele.
Como eu já falei, ele é disparado o maior cartunista brasileiro da nova geração, seu texto é maravilhoso, eu pago muito pau pra ele, vide esse texto.
Abço camarada
Que bosta, a poesia dele tbm eh muito lixo, um mimimi de esquisitão que parece que não cresceu
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