sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Enfim

Sereia cauda causa cada
Átomo de tudo que é
E deixou de ser
Tudo que me cala
Planta sem jardim
Ramas de peixes
Escama fina flor
Espinho espinha
Fibras de alecrim
Aroma veia amarga
Sangue que há em mim?
Meu pulso jaz
No fluxo atormentado
Que há no fim, ou
Onde os teus olhos olhem
Onde tudo inicia e acaba
Em luz azul carmim

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