Ela tem uns olhos desbocados,
onde nadam peixes de outras eras.
Traz neles medos cambrianos
e a ambição desenfreada das moneras.
Esse abismo recoberto de folhagens,
quando abre em armadilha
para o tempo, os bandolins, as aves,
num silêncio precedente de desastres.
Essa força incontrolável,
quando encontra um alvo
a gente logo sente o vórtice,
anticiclone fundo e sem barulho.
É como um deus imenso
tomando fôlego antes do mergulho.
5 comentários:
Adorei a imagem que esse poema me traz.
Abraços
Muito bom, gostei do jeito de escreve. Parabéns!!!
Gui Batista
http://www.escritosdogui.blogspot.com
muito bom.
que lindo!!
Embevecida
bjbjbjbjbjbj!!!
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